quinta-feira, 26 de abril de 2012

LENÇOIS MARANHENSE VAMOS VISITAR

São Luís do Maranhão diz-se a capital mais portuguesa do Brasil e uma cidade orgulhosa do seu passado e do seu presente. As marcas coloniais são notórias em todo o centro histórico da cidade, nos seus casarios e azulejos. É provável que por lá passe a caminho do extraordinário Parque Natural dos Lençóis Maranhenses. Dunas, lagoas, areia e água formam um lugar único no planeta, onde a generosidade da Mãe Natureza foi ilimitada.

São muitos os lugares do planeta que, quando pela primeira vez vislumbrados, cortam a respiração ao viajante. O Parque Natural dos Lençóis Maranhenses é uma dessas paisagens singulares que a Mãe Natureza pintou com infinita inspiração, e onde uma imensidão de areia imaculada se deixa periodicamente engravidar pelas águas das chuvas que caiem dos céus.
Graças a um raro fenómeno geológico, formaram-se, ao longo de milhares de anos, dunas de areia branca e fina, a perder de vista e a brincar com o horizonte - algumas podem atingir os 40 metros de altura -, salpicadas de espelhos de água, grandes e pequenos, que a chuva se encarregou se tomar de assalto, aquarelando a incrível paisagem com as cores tépidas do azul cristalino, do verde turquesa, de todas as cores que a transparência da água pode tomar. São setenta quilómetros de costa Atlântica que avançam terra dentro, 155.000 hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais, uma paisagem enorme e sublime. Apetece dizer que foi no Maranhão que a Mãe Natureza estendeu a sua cama e esticou os seus mais elegantes lençóis.
Dunas e lagoas - a magnífica paisagem do Parque Natural dos Lençóis Maranhenses, Brasil
Dunas e lagoas - a magnífica paisagem do Parque Natural dos Lençóis Maranhenses, Brasil
Não há, por enquanto, estradas a atravessar o Parque Natural. Felizmente. Para conhecer devidamente os Lençóis Maranhenses é necessário enfrentar as dunas e a temperatura elevada. A principal porta de entrada no parque é a pitoresca povoação de Barreirinhas. Uma cidade curiosa, ela própria com uma duna classificada como património nacional “espetada” no centro do lugarejo. Barreirinhas cresceu nas margens do Rio Preguiças, a “auto-estrada” fluvial da região, e por isso se vai desenvolvendo a olhos vistos. Não faltará muito para que hotéis eresorts dominem boa parte das ruas da povoação.
Mais a norte, encostado ao mar, a vila piscatória de Atins e o lugarejo de Caburé funcionam como a outra porta de entrada no parque. Com apenas uma mão cheia de pousadas e pouco mais de meia dúzia de casas de pescadores, Caburé estende-se por uma pequena língua de areia. É um local curioso, Caburé. De um lado, o Rio Preguiças; do outro, o Oceano Atlântico; pelo meio, poucas centenas de metros de areia. Repouso garantido, já que os únicos apelos são os da contemplação: da brisa, das ondas, das voadeiras e dos pescadores no rio; das estrelas e da lua. Principalmente a partir das dez da noite, altura em que os geradores eléctricos são desligados e a escuridão no trapiche é apenas incomodada pelo luar.

Grandes Lençóis e Pequenos Lençóis

É a partir de Barreirinhas que se multiplicam as ofertas para visitar os Lençóis Maranhenses. Aí, existem inúmeras agências de viagem com formas de transporte para conduzir o viajante às principais atracções do parque, dividido entre os Grandes e os Pequenos Lençóis.
Nos Grandes Lençóis, as estrelas do passeio são a Lagoa Azul e a Lagoa Bonita, cujos nomes muito dizem sobre as suas características, mas pouco transmitem sobre fascínio que é mergulhar nas suas águas cristalinas. Por razões ecológicas, os passeios nas dunas devem ser feitos a pé, caminhando pela imensidão da areia, circundando lagoas, desfrutando, calmamente.
Turista brasileira numa lagoa dos Lençóis Maranhenses
Turista brasileira numa lagoa dos Lençóis Maranhenses
O percurso até às lagoas, feito de automóvel, não significa menos emoção. O caminho é normalmente percorrido em “jardineiras”, possantes Land Cruiser cuja traseira foi adaptada para receber bancos ao ar livre e transportar turistas. Só com a tracção total desses veículos todo-o-terreno é possível atravessar os pequenos rios e os grandes charcos de água que aparecem no caminho, especialmente se a época for a das chuvas. Às vezes é quase impossível ver os trilhos mas os condutores são experientes e, como dizem os brasileiros para enfrentar de sorriso na face os imprevistos, “tem que haver um atolanço para ter emoção”.
Os Pequenos Lençóis, esses, podem ser visitados a partir do Rio Preguiça, em voadeiras ou lanchas. No trajecto entre Barreirinhas e Caburé, se feito pelo rio, é obrigatório efectuar umas quantas paragens para apreciar lugares belos e recônditos, de cada vez que os manguezais fazem intervalos nas margens e dão lugar a mais dunas. É o que acontece quando, após uma curva no rio, se avista Vassouras ou Rabo-de-Boi. São os Pequenos Lençóis.

São Luís do Maranhão, a capital mais portuguesa do Brasil

São Luís é avessa a definições mas pródiga em influências. É uma cidade de contrastes e de culturas diversas, com influências portuguesas, holandesas e francesas, que se acresceram ao substrato nativo dos índios Tupinambás e às suas variantes mestiças. Tem ainda fortes traços oriundos de África, pois foi relevante depósito de escravos noutros tempos (confirme-o numa visita à cafua das Mercês, hoje Museu do Negro).
Viagem Lençóis: Fachada do edifício do Centro de Cultura Popular de São Luís do Maranhão
Fachada do edifício do Centro de Cultura Popular de São Luís do Maranhão
São Luís é, na verdade, uma das mais negras cidades doBrasil, depois de Salvador da Bahia e do Rio de Janeiro. E condensa numa só ilha muito do que de mais genuíno o Brasiltem para oferecer. Fá-lo num clima de festa o ano inteiro, sem depender da meteorologia, pois encontra-se estrategicamente implantada dois graus abaixo da linha do Equador. Diz-se ainda uma cidade orgulhosa: “Orgulho de quem sabe receber sem ser invadida e conquistar seus conquistadores”.
Talvez por tudo isto quem visita São Luís do Maranhão se renda, invariavelmente, aos seus encantos. Já foi rebaptizada vezes sem conta, apelidada com os mais diversos epítetos. “Ilha do Amor”, para quem não esquece o belo pedaço de terra rodeado de água e habitada por corações quentes. “Atenas brasileira”, pela sua intensa actividade intelectual na área das letras. “Jamaica brasileira”, pela dinâmica cultura reggae que em São Luís floresce. Ou ainda “Cidade dos Azulejos”, pelos extraordinários mosaicos, trabalhados e coloridos, que cobrem as fachadas dos casarões da cidade - os azulejos são, aliás, o símbolo principal de São Luís do Maranhão.
São, precisamente, esses grandes sobrados de arquitectura tipicamente portuguesa que ficam alojados na retina do viajante. Belos casarões de rés-do-chão, primeiro e segundo andar, revestidos a azulejo - por vezes em alto-relevo -, grandes janelas e sacadas (varandas) com belíssimos gradeamentos. Foram eles que muito contribuíram para a aplaudida inscrição do centro histórico de São Luís na lista de Património da Humanidade da UNESCO. Estão classificados 3500 edifícios, que o Governo do Estado vai recuperando, aos poucos, através de um projecto denominado “Reviver”. Pretende-se restaurar o casario colonial do centro da cidade e instalar iluminação pública a preceito. Um trabalho demorado, mas louvável.

Bumba-Meu-Boi

Ladeira no centro histórico de São Luís do Maranhão
Ladeira no centro histórico de São Luís do Maranhão
Era uma vez “o escravo pai Francisco que, para satisfazer a sua mulher Caitirina, grávida e com desejo de comer língua de boi, mata o novilho Mimoso, o mais querido do amo”. É assim que começa a história do auto popular do Bumba-Meu-Boi, uma das mais conhecidas e enraizadas manifestações folclóricas do estado do Maranhão Uma tradição que congrega no seu enredo elementos negros, indígenas e portugueses. O pai Francisco é descoberto e identificado como o carrasco do boi preferido do senhor da terra e, apesar de fugir levando Caitirina consigo, acaba por ser preso. É depois libertado, quando os feiticeiros conseguem ressuscitar o animal. Eis a história que deu origem à festa. Magia, cor, dança, música, teatro, folclore, tudo é Bumba-Meu-Boi, tudo é festa, tudo é Maranhão. Visitar São Luís no mês de Junho é ter a certeza de tropeçar em festividades, manifestações populares, alegria. Até porque também se comemora - e de que maneira! - o São João.


Lagoa Azul, Parque Natural dos Lençóis Maranhenses
Lagoa Azul, Parque Natural dos Lençóis Maranhenses
Momento de contemplação nos Lençóis
Momento de contemplação nos Lençóis
Lençóis Maranhenses
Lençóis Maranhenses
Vista aérea sobre os Lençóis Maranhenses
Vista aérea sobre os Lençóis Maranhenses
Dunas e lagoas nos Lençóis Maranhenses
Dunas e lagoas nos Lençóis Maranhenses
Azulejos no centro histórico de São Luís do Maranhão
Pormenor dos azulejos de uma fachada no centro histórico de São Luís do Maranhão


Este é um guia prático para viagens aos Lençóis Maranhenses, com informações sobre a melhor época para visitar, como chegar, os melhores hotéis da região e sugestões de actividades em São Luís do Maranhão.

             QUANDO VIAJAR PARA SÃO LUÍS E PARQUE DOS LENÇÓIS

São Luís tem atractivos o ano todo mas a melhor época para se visitar a cidade é entre os meses de Julho a Dezembro. Durante este período chove pouco e o vento constante ameniza o calor. Especialmente aconselhado é o início deste período, algures entre Junho e Julho, pois as lagoas dos Lençóis Maranhenses encontram-se cheias, após a época das chuvas, conferindo uma beleza sublime à paisagem. De Janeiro a Junho tem lugar a estação chuvosa - época das frutas e da pesca farta -, que não é suficientemente para afugentar as visitas. A temperatura média anual varia entre os 23 e os 33 graus centígrados. Junho, como já se disse, é o mês das festas populares Bumba-Meu-Boi e joaninas.

                      COMO CHEGAR AOS LENÇÓIS MARANHENSES

Não há voos directos de Portugal para São Luís do Maranhão, mas é possível chegar à capital maranhense com escala em capitais nordestinas como Fortaleza. A partir de São Luís do Maranhão, chega-se a Barreirinhas após três horas de autocarro. Partem, diariamente, do terminal rodoviário da cidade e seguem pela MA 402, a Translitorânea. Mais interessante é fazer a viagem numa pequena avioneta. A viagem é mais cara, é certo, mas é bastante mais rápida (menos de uma hora) e, acima de tudo, oferece a oportunidade de apreciar a maravilhosa paisagem do Parque dos Lençóis Maranhenses visto dos céus.

terça-feira, 24 de abril de 2012


Nova York


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“I love NY” não à toa é a camisa mais vendida na cidade, que é dividida em cinco distritos: Manhattan, Bronx, Queens, Brooklyn e Staten Island. A estampa mais correta, porém, deveria ser “Everybody loves NY”. Isso mesmo, todo mundo ama New York. E sabe por quê? Porque a principal metrópole americana é considerada a “capital do mundo” e todos que a visitam se sentem em casa. Sua faceta cosmopolita é formada por milhões de imigrantes e turistas dos cinco continentes.
Tanta diversidade faz da Big Apple, como também é chamada, um destino alto astral e de energia pura! Por isso, NY nunca dorme e oferece de tudo um pouco. Tida como a terra dos sonhos, reúne o melhor da gastronomia, cultura, compras, música, riqueza, poder, erotismo…
Depois do atentado às torres do World Trade Center, a cidade se viu mudada. Mas manteve a essência moderna, liberal e mutante. Sem dúvidas, desde sua descoberta em 1524, não existe melhor lugar no mundo para realizar todos os desejos. Basta ter vontade e estar lá para materializá-los!

    Cultura

    Não tem cidade mais multicultural que Nova York, onde todos os povos dos cinco continentes estão muito bem representados. E há uma lista grande de galerias de arte, cinemas, livrarias 24h e bons (muito bons) museus. Uma dica é adquirir o CityPass. Ele dá descontos em muitas das principais atrações locais.
    Vá com certeza no Museu Americano de História Natural, que abriga mais de 150 milhões de espécimes. Quem viu o filme "Uma noite no museu", com Ben Stiller, vai lembrar dele. Passe ainda pelo museu de cera Madame Tussaud’s; pelo Museu de Arte Moderna, que exibe o maior acerco internacional do gênero; o Museu da Televisão e Rádio; e o antigo Museu de Arte do Brooklyn.
    Para assistir aos grandes espetáculos musicais e teatrais, nada se compara à Broadway. A famosa avenida na região da Time Square, em Manhattan, é o grande polo cultural da cidade. Em seu endereço, constam dezenas e dezenas de casas de show e teatro. A programação de entretenimento em cartaz é uma das melhores do mundo.

    Comida

    Nem pense em fazer regime em NYC, dona de uma culinária universal. A cidade atende em alto nível todos os tipos de paladares. Têm dogão de rua, hambúrgueres com “ága maiúsculo” e outros lanches fast food tamanho família, além de cafés do Starbucks, pratos árabes, chineses, japoneses, mexicanos, espanhóis, russos, italianos, franceses, africanos, churras brasileiro e tudo o mais.
    As pizzarias também são famosas no mundo inteiro. E os restaurantes e lanchonetes vão do estilo luxuoso a econômico. Já os Diners, que funcionam 24h, espalham-se por toda a cidade. As panquequas e os steaks são as vedetes do vasto menu. Todo dia, o bom apetite é garantido!

    Noite

    Na cidade que nunca dorme, a vida noturna só poderia ser intensa e eclética. Apesar de quase todos os bairros terem sua própria boêmia, o agito se concentra com maior fervor na ilha de Manhattan. A lendária Broadway é o grande point, com espetáculos musicais concorridíssimos o ano inteiro, além de bares e danceterias bombadas.
    O chamado circuito Off-Broadway é igualmente atraente. Dá até para ir a um clube de música latina ao vivo chamado Copacabana, na 57th Street. Outra balada descolada é o bar e lounge Katwalk, situado no Fashion District. Com ambiente moderno e música dos anos 80, rock e clássicos, atrai um público cool.
    E para desfrutar uma balada tipicamente nova-iorquina, as noites de jazz em Harlem e Greewich Village, onde fica o estrelado Blue Note, são imperdíveis. Shows em cabarés e casas de hip-hop e soul completam a cena noturna. É só escolher o estilo que mais agrada e se esbaldar.

    Passeios

    As atrações turísticas mais que abundam em Nova York. Por isso você vai voltar uma, duas, três… dez vezes e ainda sempre terá muito o que conhecer. Mas há lugares – muitos já até serviram de cenário de filmes – que é preciso visitar assim que descer no aeroporto.
    O Central Park, o mais famoso do mundo, é um deles. Os nova-iorquinos adoram se refugiar em algum canto verde. Outro importante cartão-postal é a imponente Estátua da Liberdade, presente dos franceses para dar as boas-vindas a quem chegasse à ilha.
    O World Trade Center, infelizmente, não existe mais. Sem as torres gêmeas, o Empire State Building voltou a ser o edifício mais alto, com seus 102 andares. Tire ainda algumas horas para conhecer regiões clássicas da cidade, como a Time Square, e os bairros cult Soho e Village.

    Compras

    Brechós, outlets, shoppings, megalojas de departamentos… são tantas opções que é preciso ter cuidado para não voltar carregado de compras.
    Nas avenidas Madison e 5ª, residem as boutiques internacionais mais badaladas. Enquanto no quarteirão da Time Square, pulsa o coração eletrônico e tecnológico da cidade. Para delírio da criançada, lá também fica a Toys R´ Us, a maior loja de brinquedos do planeta! E não deixe de passar pela centenária MACY’s, a principal loja de departamentos do mundo.
    Mas, se quiser coisas mais baratas, o bairro de Chinatown (atenção, sacoleiros de plantão!) é a “25 de Março” norte-americana.

    Transporte

    Dizem que Nova York City tem dois andares, sendo um deles a centenária rede de metrô, inaugurada em 1904. Os nova-iorquinos não vivem sem o transporte subterrâneo, pois é a maneira mais rápida, barata e confiável de circular por toda a cidade. São cerca de 470 estações, com a maior parte das linhas operando 24h por dia. O sistema foi totalmente reformado e agora conta com trens modernos e equipados com ar-condicionado.
    Durante a passagem por Manhatan, use e abuse do metrô. Os conhecidíssimos táxis amarelos são outra opção acessível, assim como os ônibus. Ao mesmo tempo, guarde fôlego para passear a pé pelas largas calçadas das grandes avenidas. Como diversão, dê uma volta de pedibac, o táxi triciclo. Na mesma linha inusitada, o Water Taxi (táxi aquático) leva a vários destinos turísticos.
    Quando a distância percorrida for mais longa, sobretudo pelos arredores de NY, o mais prático é alugar carro. Só se prepare para a listinha de exigências. Além da carteira de habilitação, é necessário ter cartão de crédito e idade acima de 25 anos. Algumas locadoras podem até pedir carteira internacional. Mas, para sentir a sensação de liberdade ao volante, vale a burocracia!

    Informações Gerais

    • Clima: A máxima do verão é em julho, superando os 30º C. Já o pico do inverno acontece em janeiro, com mínima de -5º C, quando o visual é enfeitado de neve.
    • Quando ir: Dezembro é considerado o mês ideal para turismo. Nessa época, brilham as decorações de Natal, multiplicam as liquidações e rola de patinar em pistas de gelo ao ar livre. Bom demais para ser verdade, mas é!
    • Moeda: Dólar
    • Idioma: Inglês é a língua oficial. Mas estimam-se que cerca de 170 idiomas são falados regularmente na cidade.

    domingo, 22 de abril de 2012

    ALEMANHA

    MUNIQUE - ALEMANHa.

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    Munique é a capital da Baviera e está localizada na cidade no sul da Alemanha. Esta bela cidade de água potável do Danúbio é a terceira mais populosa cidade da Alemanha.

    Munique está situado num belo cenário natural. A proximidade dos Alpes convidam a prática de esqui e de aproveitar os fins de semana. Estando localizada a curta distância dos Alpes cobertos de neve, Munique é sofisticada, abastada e elegante uma cidade de avenidas largas e fachadas barrocas; tem uma imprensa em crescimento e é uma metrópole de tecnologia de ponta, mantendo um aura de cidade pequena e um charme rústico que permanece. munich2

    É uma cidade tradicional, com uma linda cidade que oferece diversas atrações turísticas. Uma das principais é a Igreja de Mulheres (Die Frauenkirche), uma visita a esta igreja é uma tarde bem aproveitada.
    Munich_Hofgarten_by_Ana_mcaraO estúdio cinematográfico Baviera é outro ponto que merece uma visita. É o maior estúdio de toda a Europa.

    Se quiser desfrutar de entretenimento mais calmo vá visitar o Jardim Inglês (englischer Der Garten). É um parque gigantesco, onde poderá caminhar, beber umas cervejas e aproveitar nadar em alguns dos seus lagos e lagoas.

    Durante todo o ano, Munique propõe um leque de atividades e está repleta de eventos e festivais. Um destaque a parte merece suas pinacotecas e museus, assim como sua extensa programação musical e a Oktoberfest.



    Grécia : E seus Encantos

    Povoada pelo imaginário mitológico, e pela influência dos pais da filosofia, a Grécia é um dos maiores berços culturais da Antiguidade, e encanta por sua história e pelas belezas naturais de suas ilhas, perfeitas para uma imersão no tempo e no azul turquesa de suas águas. O grande barato da Grécia está no verão, quando a atmosfera cosmopolita de Atenas dá lugar às ilhas, ao branco ofuscante das casas típicas de Santorini, às baladas épicas de Mykonos, e à singeleza da ilha de Amorgos. É no verão que os gregos e os turistas estrangeiros parecem viver seu estado de graça, em uma saudação ao sol e à natureza.Atenas:Nenhum olhar sobre Atenas parecerá suficiente, se você não compreender ao menos um pouco da complexidade histórica de uma das maiores capitais europeias. Cada uma de suas esquinas se desdobra em um museu a céu aberto - suas estátuas traduzem os rumos tomados pela história e nenhuma delas esconde a beleza involuntária corroída pelo tempo. Na Praça Omonia, o ritmo acelerado do centro antigo não para, enquanto milhares de turistas e guias circulam pelos bairros adjacentes de Monastiraki e Plaka. A Praça Syntagma, sede do Parlamento grego, é hoje o epicentro dos protestos organizados pela população contra os ajustes econômicos advindos da crise. Para nós, viajantes, fica a impressão da tenacidade dos cidadãos gregos, que não se dobram ante a adversidade.
    Na base da colina da Acrópole, localiza-se a principal atração da cidade, e uma das maravilhas do mundo: o Parthenon, imponente símbolo da civilização grega, edificado há cerca de 2.500 anos em homenagem à deusa Atena, patrona das artes e da sabedoria, e o maior símbolo da democracia grega.Vista do Monte Licabeto, no bairro central de Kolonaki, em Atenasuma das maiores capitais europeiasA maior parte dos passeios pelo centro histórico de Atenas pode ser feito a pé, e nesse caminho encontra-se, além das ruínas históricas, uma lista de opções de entretenimento e comércio, com livrarias, lojas de grifes famosas, restaurantes e shows. A cultura grega sempre valorizou a comunicação, o encontro, e a representação social por meio das artes. O bairro boêmio de Psiri, antiga área de pequenas fábricas de couro, se vê transformado pela cena festiva underground, repleto de cafés em estilo anos 60, tradicionais tavernas gregas e casas retrô, todos regados a boa música e com vida noturna intensa.
    No calor intenso do verão, o café - servido gelado e batido como um frappé - acompanha horas intermináveis de conversas entre os gregos, à espera das embarcações que partem de Pireu, o maior porto do país, localizado a uma hora de Atenas, com destino às Ilhas Cíclades.Magia entre as ilhasAs Ilhas Cíclades são parada obrigatória para quem gosta de agito e glamour, e também para quem prefere privacidade, sombra e água fresca.Na pequena Praia de Agios Pavlos, na Ilha de Amorgos, diversão e paraíso se complementamFoto: Renan RosaNaxos, o portal de ApoloUma gigantesca muralha de pedra sinaliza a entrada em Naxos, a maior ilha das Cíclades. Lugar onde o tempo parece não passar, Naxos permanece associada ao famoso vinho, às azeitonas e ao kytron, bebida à base de folhas de limoeiro. Sua atmosfera nos remete aos vilarejos espanhóis de Andaluzia. Naxos ostenta o Portara que, segundo a mitologia, era um portal que teletransportava o deus Apolo entre Naxos e Delos, ilha de seu nascimento. No centro de Naxos, bazares e bistrôs ficam abertos pela noite adentro, ao sabor do kefalotiri.Seria Santorini a tão procurada Atlântida?Diz a lenda que Santorini teria sido formada geologicamente por uma violenta explosão vulcânica, em 1625 a.C., o que gerou especulações a respeito de possíveis conexões diretas com Atlântida, uma terra de mitos do passado que teria desaparecido, submersa em decorrência de um cataclismo geológico.
    É necessário transporte motorizado para chegar às diversas praias da ilha, que são um espetáculo à parte: pedras vulcânicas espalham-se pela orla da Praia de Perissa, e falésias gigantescas perfazem toda a encosta da Praia Vermelha. A ilha difunde a cultura e as tradições gregas entre inúmeras igrejas ortodoxas, vistas por suas marcantes cúpulas azuis. Perder-se entre os labirintos brancos de Fira e Óia - com casas e ladeiras com detalhes primaveris e escadarias construídas sobre penhascos à beira do oceano - parece ser mais um dos caminhos de Santorini, conhecida por ter um dos mais belos crepúsculos do mundo.O prazer efusivo de MykonosModelos, artistas e figuras badaladas elegeram Mykonos como o paraíso das baladas efervescentes, que se estendem pela Chora, o centro cosmopolita que abriga um comércio luxuoso de marcas internacionais.Grande parte da Ilha de Amorgos ainda preserva o cotidiano tradicional em seus vilarejosFoto: Renan RosaAmorgos, o profundo azul de AfroditeBronzeados e exaustos, depois do frenesi de Mykonos, parece razoável procurar a paz em ilhas mais recônditas, camufladas entre as cerca de 3.000 formações insulares da Grécia. Esse lugar tem nome - Amorgos, pequena ilha bem próxima ao litoral turco que, em 1988, serviu como cenário do clássico filme Imensidão Azul, do cineasta francês Luc Besson.
    Nesse pedaço marítimo do Éden, grande parte dos turistas é grega. Para eles, Amorgos é uma espécie de segundo lar, por renovar a energia urbana trazida, principalmente, de Atenas e Tessalônica (segunda maior cidade do país), e por reproduzir um ambiente em que natureza, contemplação e romance se complementam. A chegada pelo Porto de Katapola desmitifica esse cenário de paraíso insólito e intocado - comerciantes aproximam-se de cada embarcação que ali aporta, em busca de bons negócios. Em direção a uma de suas diminutas praias, montanhas em tons de bege recortam a visão do mar azul intenso, cercadas por enormes abismos. No caminho para Aegliali, praia que abriga o outro porto da ilha, pequenas casas brancas contrastam com a paisagem rupestre salpicada de moinhos de trigo desativados e por rebanhos de exóticas cabras.
    Apesar de calma e mais tradicional, Amorgos tem uma atmosfera culturalmente interessante, com maior ênfase no turismo familiar, diferentemente das ilhas mais badaladas. Alguns lugares, como o café Jazzmin, e o bar Amos, têm uma programação diária para o público jovem, com música ao vivo, bebidas e comidas típicas.
    Distante de Aegliali e de Katapola, a estrada sinuosa que leva até a paradisíaca Praia de Mouros, passa pelo Mosteiro de Panagia Hozoviotissa, cravado em uma rocha gigantesca e que impressiona pela localização e beleza da arquitetura bizantina. Mouros é considerada a praia top de Amorgos, e uma das mais lindas do mundo - sinaliza o êxtase máximo em um mergulho por suas águas cristalinas. Não é por menos que Amorgos figura entre os mitos da Antiguidade, por ter abrigado um templo da lendária deusa do amor, Afrodite.

    Templo de Afrodite. 


















    Lugares mágicos





    Corinto, o berço do cinismo


    fotografia de Dora Mota
    Na antiguidade, Corinto não era a cidade mais rica nem mais culta da Grécia, mas era seguramente a mais popular entre os marinheiros que passavam ali as folgas, nos braços das mil sacerdotisas do templo de Afrodite. No topo de uma montanha, pedindo requintes de alpinismo para o alcançar, as ruínas ainda lá estão. Símbolo da maneira desbragada e pouco temente a Deus com que os coríntios viviam, terá recebido olhares furiosos de S. Paulo que lá passou duas vezes, tentando convencer aquele povo a, como reza um ditado antigo, deixar de comer e beber (e etcetera) como se cada dia fosse o último da sua vida.

    Foi nessas pedras com histórias de festas que nasceu uma das mais deliciosas filosofias gregas, gerada nos ditos inclementes do vagabundo Diógenes. Ele e os seus seguidores — que viviam na rua como cães (que, em grego, soa a "quiniquis") — ficaram famosos por dizer o que lhes apetecia. Com tal talento que Alexandre, o Grande, quis levar esse primeiro cínico para junto de si, prometendo-lhe a maior riqueza que pudesse nomear. À sombra do grande rei, Diógenes criou outra máxima: "Não me tires aquilo que não me podes dar. Sai da frente do sol".



    Delfos, o "centro do mundo"


    fotografia de Dora Mota
    Durante doze séculos, até 400 anos depois de Cristo, o templo de Apolo, em Delfos foi a Meca de muitos povos e, conforme a etimologia da palavra ("barriga"), descrito como o centro do mundo. Cresceu na encosta do monte Parnaso, um capricho tectónico de imponência tal que, contam os antigos, bastava fazer as pessoas levantar os olhos para os seus altos para as embasbacar de fé em Apolo.

    Foi nas entranhas de um dos templos da cidade que funcionou o Oráculo de Delfos, o mecanismo pelo qual o deus do equilíbrio e da beleza dava dicas aos mortais. Toda a história da Grécia e da sua vizinhança está marcada pelas profecias apolínias. Actualmente, séculos depois da última comunicação de Apolo, Delfos com as suas cores de terra e mármore antigo, travado pelo maior vale de oliveiras do país, dá alento a largos minutos de silêncio.


















    FLORESTA AMAZONICA O CORAÇÃO DO MUNDO**

        
    A maior floresta tropical do Planeta, a Amazônia sul-americana, corresponde a 2/5 da América do Sul e representa a metade do Brasil, esta ameaçada de extinção. Biomas Tropico Tropical Ecossistema Em território brasileiro, os ecossistemas amazônicos ocupam uma superfície de 368.989.221 ha, abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e pequena parte dos estados do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. A Amazônia é reconhecida como a maior floresta tropical existente, o equivalente a 1/3 das reservas de florestas tropicais úmidas e o maior banco genético do planeta. Contém 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e um patrimônio mineral não mensurado. A grande diversidade geológica, aliada ao relevo diferenciado, resultou na formação das mais variadas classes de solo, sob a influência das grandes temperaturas e precipitações, características do clima equatorial quente superúmido e úmido. Contudo, a fertilidade natural dos solos é baixa, em contraste com a exuberância das florestas ombrófilas (úmidas) que nelas se desenvolvem. A floresta Amazônica é um ecossistema auto-sustentável. Ou seja, é um sistema que se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente. Os ecossistemas amazônicos são sorvedouros de carbono, contribuindo para o equilíbrio climático global. Existe um delicado equilíbrio nas relações das populações biológicas que são sensíveis a interferências antrópicas. A floresta, apesar de ser a característica mais marcante da Amazônia, não esconde a grande variedade de ecossistemas, dentre os quais se destacam: matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Conseqüentemente, a Amazônia abriga uma infinidade de espécies vegetais e animais: 1,5 milhão de espécies vegetais catalogadas; três mil espécies de peixes; 950 tipos de pássaros; e ainda insetos, répteis, anfíbios e mamíferos. Tipos de Vegetação do bioma Amazônia Campinaranas Florestas Estacionais Deciduais e Semideciduais Florestas Ombrófilas Abertas Florestas Ombrófilas Densas Formações Pioneiras Refúgios Montanos Savanas Amazônicas Matas de Terra Firme Situadas em terras altas, distantes dos rios, sujeitas a alterações. São formadas por árvores alongadas e finas, apresentando espécies como a castanha-do-pará, o cacaueiro e as palmeiras. Possuem grande quantidade de espécies de madeira de alto valor econômico. Matas de Várzea São próprias das áreas periodicamente inundadas pelas cheias dos rios. Apresentam maior variedade de espécies. É o habitat da seringueira e das palmáceas. Matas de Igapós Situam-se em áreas baixas, próximas ao leito dos rios, permanecendo inundadas durante quase o ano todo. As árvores são altas, com raízes adaptadas às regiões alagadas. A vitória-régia é muito comum nestas matas. A ocupação da Amazônia Segundo os registros arqueológicos, data de 10.000 a.C. Quando ocorreu a conquista dos colonizadores europeus, no século XVI, estima-se que alguns milhões de índios viviam na região. A ocupação da Amazônia pelos europeus iniciou-se por volta de 1540, porém, até o final da II Guerra Mundial, a presença humana na região quase não trouxe modificações à cobertura vegetal original. Hoje, aproximadamente, 10 milhões de pessoas habitam a região, numa densidade de dois habitantes/km2. Estima-se que 1,5 milhão de pessoas vive na floresta. O uso e a ocupação do solo da Amazônia são caracterizados pelo extrativismo vegetal e animal – incluindo a extração da madeira – pela pecuária, por madeireiras e pela agricultura de subsistência, bem como pelo cultivo de espécies vegetais arbustivo-arbóreas. A produção de grãos recobre parcelas contínuas expressivas. A mineração e o garimpo (atividades pontuais) e a infra-estrutura regional (atividades pontuais e lineares) também são responsáveis pela alteração dos ecossistemas naturais. Nos arredores de núcleos urbanos e áreas de ocupação mais antigas, uma boa parte das terras, outrora desmatadas, encontra-se recoberta ora por capoeiras ora por florestas nativas nos seus vários estágios de crescimento e regeneração. Estima-se que 15% da Amazônia já foi desmatada. Sustentabilidade A riqueza da biodiversidade da Amazônia e o seu delicado equilíbrio ecológico, aliados ao grande valor econômico de seus recursos naturais, exigem da sociedade, tanto nacional como mundial, uma nova consciência em direção ao desenvolvimento sustentável. Este é o grande desafio da Amazônia que, apesar das várias experiências desenvolvidas nesse sentido, continua uma incógnita para a ciência no horizonte futuro. “A transição entre um padrão de desenvolvimento que se esgota - a economia de fronteira, para outro que emerge – o desenvolvimento sustentável, envolve todo o território brasileiro” (MMA, 1995. p.18). Assim, o desenvolvimento da Amazônia tornou-se uma questão complexa que abrange um conflito de valores acerca do meio ambiente. Ao mesmo tempo em que a conservação da biodiversidade da Amazônia tem enorme valor como garantia de qualidade de vida para as futuras gerações, os seus recursos naturais tornam-se fonte e meio de sobrevivência para as populações nativas e, ainda, base essencial de recursos para outros segmentos produtivos. Por um lado, os conflitos de valores se materializam em fortes disputas pelas terras e recursos. Por outro, a busca de solução para eles acaba por definir uma série de projetos conservacionistas e busca de tecnologias sustentáveis e de apoio ao extrativismo tradicional das comunidades locais. A cidade de 400x300 200x148 Pedimos sua atenção: Novo sistema de governo (inventado) para o Brasil é (Apolítico), ou seja, sem políticos, troque a irresponsabilidade pela responsabilidade, de o seu apoio no site: http://www.sfbbrasil.org